domingo, 9 de setembro de 2007






“Não sei se isso é bom ou ruim, na verdade, eu mesma acho que o estado emocional de uma pessoa é proporcional ao CD da Fiona que ela está escutando. Por exemplo, se você escuta o Tidal, geralmente está dizendo “oi, sou má e sexy, sedenta por você, baby, vem cá e vamos aproveitar essa felicidade. É, eu encaro o Tidal como música pra fazer secs e por mais que Fifi esteja completamente anoréxica e Billie Hollidéica naquela época, ela transmitia mais confiança, aquela coisa meio 90’s girl, raivosa e vingativa…
Continuando, já quando você escuta o segundo, When the Pawn... a coisa vai like this “ok, cresci, agora sou mulher e fui traída… E o pior: sou corna mansa e ainda te amo, espera que eu vou aqui sofrer mais um pouquinho”. Logo, o When The Pawn… é o disco oficial da DDC.
Agora, se você escuta o Extraordinary Machine , você é indie, leia-se: cool demais pra sentir qualquer deprê que não seja existencial.
O fato é que quem escuta Fiona Apple nunca está impune. Pelo menos não consigo. Não dá pra escutar Fiona Apple sem motivo, como você escutaria Norah Jones ou Yeah Yeah Yeah’s ou outra mocinha/banda bacana que aparece por aí. Não que elas não tenham nada a dizer, é que simplesmente qualquer coisa que a senhorita maçã canta parece uma serrinha de pão entrando-e-saindo do seu peito, esfarelando até mesmo o mais pé-duro dos corações. É exaustivo, é sofrido e tem que ser no momento certo.”
(Terapia invertida)



3 comentários:

Tathynha disse...

olá!
Acho que todo mundo houve musica com um proposito... não só por ouvir... tenho meu repertorio para cada momento... rsrsrs

bjs

PS: Vou estar houvindo um pouco da Sra. Maça...rsrsrs

Anônimo disse...

Ah... eu raramente escuto moças ou bandas bacanas.
xD

xêro

Gabi ela disse...

ahhh
Fiona é o há!